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Função
Também, denominada “válvula de purga do canister”.
É comandada pela unidade de controle do motor que a aciona com o objetivo de purgar os vapores de combustível armazenados no filtro canister, durante os períodos em que o motor não está em funcionamento.
A função básica de todo sistema de injeção é a de controlar a mistura ar/combustível afim de obter o melhor funcionamento do motor com o mínimo nível de emissões no escapamento.
Assim, em todos os sistemas eletrônicos modernos existem dispositivos e mecanismos para o controle das emissões evaporativas, que são aquelas provenientes da evaporação do combustível no reservatório. (1)
Emissões Evaporativas
O controle é realizado no sentido de evitar o despejo, na atmosfera, dos vapores de combustível produzidos pela evaporação do mesmo no reservatório, durante os períodos em que o motor não está em funcionamento.
Para isso, os vapores são transferidos para um reservatório de carvão ativado (denominado “canister”) que retém os vapores enquanto o motor não está em funcionamento.
No momento apropriado, com o motor funcionando, os vapores são retirados (purgados) do canister e integrados à mistura admitida nos cilindros. Para realizar esta função a unidade de controle do motor aciona, nos momentos apropriados, a eletroválvula do canister que está instalada entre o canister e o coletor de admissão.
Preferentemente, os vapores são purgados durante o regime de carga parcial estabilizada e em certos sistemas, durante a marcha lenta.
Princípio de Funcionamento
Quando aberta, a eletroválvula permite que o vácuo existente no coletor de admissão estabeleça um fluxo de ar quente do cofre do motor que, passando pelo canister, arrasta os vapores de combustível nele depositados.
Geralmente, a eletroválvula está fechada quando não acionada (2), mas há aplicações que utilizam as do tipo “normalmente aberta” (aberta quando desativada).
Em sistemas mais antigos a válvula de purga era acionada por vácuo.
Aplicação
A eletroválvula de purga é aplicada em todos os veículos a gasolina e atualmente também, em todos os veículos “Flex”.
Quando não Funciona
• Se o defeito implica em que a válvula fica aberta: poderá haver enriquecimento da mistura quando não desejado. Em sistemas mais modernos, este enriquecimento é compensado pela unidade de controle do motor, injetando menos combustível, em função da informação recebida da sonda lambda.
• Se o defeito implica em que a válvula permanece fechada: haverá acúmulo de vapores no canister pelo que o excesso, em função da sobre-pressão no circuito, será despejado na atmosfera através da válvula de segurança.
Diagnóstico/Verificação
Para o diagnóstico pode ser utilizado o scanner, visualizando o parâmetro “canister”, “eletroválvula de purga”, “válvula CANP”, ou similar. Geralmente, o valor apresentado pode ser a porcentagem de abertura, o valor de tensão do sinal de acionamento ou o estado da eletroválvula. Na maior parte dos casos, o scanner permite acionar a eletroválvula através de teste de atuador específico.
Por ser uma válvula solenóide, pode ser verificada:
• Com ohmímetro, quando desconectada do circuito.
• Com voltímetro, quando conectada ao circuito. Com o motor funcionando, pode ser verificado o acionamento.
As verificações acima somente testam o circuito elétrico e não o estado mecânico da eletroválvula.