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1. Inspeção do sensor de oxigênio
Faça um teste de condução da motocicleta durante alguns minutos com o objetivo de aquecer o motor por volta dos 80ºC. Veja se há indicação de defeito no Mil (luz de alerta da injeção). Se não houver pode ser falha intermitente, caso haja o defeito prossiga nos testes.
Na próxima fase será utilizada a caixa de pinos (Fig. Abaixo) o equipamento facilita o acesso do multímetro aos pinos correspondentes aos componentes do sistema de injeção, na ausência do dispositivo o reparador deve verificar a continuidade entre o pino correspondente do ECM e o conector da peça a ser avaliada.
Caixa de pinos
2. Verificação de circuito aberto na linha do sensor de O2
Com a chave de ignição desligada, faça a seguinte conexão:
Remova o ECM e instale-o na fiação da caixa de pinos e em seguida instale o conector do ECM (fiação da moto) na caixa de pinos (conexão preta). Solte o conector do sensor de O2 (localizado embaixo do tanque de combustível) os testes serão feitos do lado da fiação.
Verifique se há continuidade entre o conector do sensor e a caixa de pinos, conforme a figura abaixo:
Testes:
Conexão do multímetro: fio preto/branco x pino 3
Conexão do multímetro: fio verde/branco x pino 4
Caixa de pinos – Verificação de circuito aberto
Se não houver continuidade pode ser indicação de circuito aberto nas conexões: preto/branco ou verde/preto.
Se houver continuidade siga para a próxima fase de testes.
3. Inspeção de curto-circuito na linha do sensor lambda
O teste exige a utilização da caixa de pinos, mas também é possível detectar o circuito aberto verificando a continuidade entre o conector do sensor de O2 ( lado da fiação) e o pino 3 do conector do ECM ( ECM desconectado)
Passos para o teste de continuidade:
Com o auxilio da caixa de pinos inspecione a continuidade entre os terminais do conector do sensor, no lado da fiação, cor: preto/branco, e o terminal do dispositivo de testes correspondente ao pino N° 3:
Caixa de pinos- teste de continuidade pino 3
Neste caso pode haver circuito aberto, portanto será necessário eliminar o defeito, mas se houver continuidade, substitua o sensor por um em boas condições. Para a execução do teste aqueça o motor novamente até 80°C e faça os testes de rodagem da motocicleta.
Verifique se há indicação de defeitos na luz da injeção, se piscar “21” vezes (duas piscadas longas e uma curta), substitua o ECM por um em boas condições e inspecione novamente.
Se não houver indicação de defeito através do Mil a conclusão é que o sensor original está com defeito. Veja também a continuidade no chicote elétrico do sensor pode ser que ele esteja com circuito aberto.